Quando permitimos que a nossa luz brilhe, permitimos que a luz do outro também brilhe. Porque quando a gente brilha, só a nossa presença já ilumina as outras pessoas e tudo ao nosso redor. Somos capazes de entender e enxergar toda a imensidão do universo. Passamos a aproveitar e a vibrar no sentimento de abundância e não no medo, na escassez, que nos paralisam. Paramos de procrastinar e temos a coragem para agir e realizar os nossos sonhos.
É termos a disposição de nos colocarmos na vida com boa vontade, de levarmos as nossas relações com o coração aberto, sempre com o desejo de resolução. De buscarmos o encontro com o outro e não o combate, escutando o outro e expondo os nossos sentimentos, conversando com clareza e honestidade. Praticando a vontade de comunhão com todos os seres humanos e não de separação. E quando fazemos isso, estamos trabalhando em busca de uma humanidade mais amorosa. Nos dispomos a ser a mudança que tanto desejamos, ao invés de ficarmos parados esperando.
Todos nós temos o direito de escolha, de saber e de querer sempre o que é melhor para nós. Mas temos que ficarmos atentos, presentes com nós mesmos, para não cairmos em uma armadilha, preparada por nós mesmos. Onde nos colocamos em uma posição de sermos muito especiais, em que nada é suficiente ou bom o bastante para nós. Porque quando fazemos isso é o nosso ego que está falando e não o nosso coração. E quando damos ouvido para o nosso ego nos colocamos nessa posição de arrogância em acharmos que somos superiores aos outros.
Além de que, muitas vezes, acabamos colocando a nossa vida suspensa. Ficamos só no mental, pensando, refletindo. Escolhendo e escolhendo. Ao invés de agirmos, de vivermos e de fazer o que a vida está pedindo naquele momento. E, até mesmo, só conseguiremos ter clareza do que não gostamos, do que não queremos para a nossa vida, quando vivermos as oportunidades que nos são apresentadas. Não tem como sabermos, de verdade, se algo é bom ou ruim para nós se não experimentarmos. E mesmo os “nãos” que recebemos ou as experiências desagradáveis pelas quais passamos, servem de aprendizado. São elas que nos trarão o conhecimento para fazermos escolhas assertivas dentro do nosso propósito.
O ponto aqui é, fazermos as escolhas, sempre tendo cuidado para não tornarmos esse lugar um impedimento de viver.
Ao invés de ficarmos pensando que é difícil, de impedirmos a energia fluir, de sentirmos o peso na realização das coisas, vamos mudar a nossa perspectiva para: “tem que ser feito” e pronto. Se existe algo que precisa ser resolvido, que precisa acontecer. Ao comtrário de criarmos mais obstáculos e causarmos mais angústia na sua resolução, vamos simplesmente nos propor a resolvê-lo, e fazer isso da melhor maneira possível. Vamos pensar que é fácil, que é simples, e pronto vamos resolvê-lo.
Quando pensamos assim, simplesmente focamos na resolução e agimos em sua busca. Não criamos, nem sofremos por antecedência. Porque se existe um problema, existe uma solução.
Assim é!
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