A codependência e os relacionamentos tóxicos

Pode ser o namorado(a), o marido, a esposa, o pai, a mãe, um irmão, o chefe ou até mesmo um amigo(a). Não importa o grau de parentesco ou tipo de relacionamento. Se apegar de forma obsessiva a outra pessoa. Depender emocionalmente desse alguém. Fazer essa pessoa responsável por nossa alegria ou achar que somos encarregados pela felicidade dela, ao invés de nos preocuparmos com a nossa, tornam essa relação baseada na dependência emocional. A convivência deixa de ser saudável e torna-se tóxica.

Em alguns casos pode ser imperceptível, mas muitas vezes leva a problemas mais sérios, como depressão. Quando o relacionamento não está em equilíbrio podemos nos colocar no papel de vítima, agressor ou salvador. Nos relacionamos com várias pessoas ao mesmo tempo e em cada momento podemos desempenhar um desses papéis, uma hora nos colocando como vítima, em outra hora somos o salvador ou o agressor. Independente do papel desempenhado, todos são prejudiciais à relação. Pois, um sempre precisa estar por baixo para que o outro se sinta por cima.

Acreditamos ser os responsáveis pelos sentimentos, pensamentos, escolhas, ações, desejos, necessidades, bem-estar e até o destino do outro. Ficamos ansiosos, com pena ou culpados quando a outra pessoa tem um problema. Nos comprometemos demais. Nos sentimos forçados a ajudar, mesmo que seja dando conselhos que não foram pedidos. E se o apoio não foi suficiente ficamos com raiva.

Como está baseada nas melhores intenções uma atitude codependente pode parecer positiva, paciente e generosa. Mas acabamos dependentes tanto do outro que deixamos de viver a nossa própria vida, de sentir, de pensar em nós mesmos e no que queremos. Assumimos toda a carga e responsabilidade desse relacionamento porque a outra pessoa não faz e queremos ter o controle de tudo. Damos mais do que recebemos, nos diminuímos para caber na situação, para sermos aceitos. E quando não temos o reconhecimento esperado, ficamos com raiva, ressentidos por não sermos valorizados.Como está baseada nas melhores intenções uma atitude codependente pode parecer positiva, paciente e generosa. Mas acabamos dependentes tanto do outro que deixamos de viver a nossa própria vida, de sentir, de pensar em nós mesmos e no que queremos. Assumimos toda a carga e responsabilidade desse relacionamento porque a outra pessoa não faz e queremos ter o controle de tudo. Damos mais do que recebemos, nos diminuímos para caber na situação, para sermos aceitos. E quando não temos o reconhecimento esperado, ficamos com raiva, ressentidos por não sermos valorizados.

Culpamos os outros pela situação em que nos encontramos, acreditamos que somente quando a outra pessoa melhorar as coisas melhorarão. Ficamos na defensiva e não toleramos nada, brigamos com todos. Os pensamentos ficam confusos e desesperados, nos prendemos ao passado e ficamos com pavor do futuro. Duvidamos da nossa capacidade e achamos que precisamos de alguém para tomar as mais simples decisões, viver e inclusive ser feliz.

Quanto mais nos dedicamos de forma excessiva a alguém, sem pensarmos em nós mesmos, nossa confiança diminui. Nos negamos a receber atenção, carinho ou ajuda. Não importa de quem é a culpa nesse tipo de relacionamento. Precisamos perceber que a codependência é um problema nosso, e por isso nossa responsabilidade resolvê-lo.

Sentir a dor do outro, termos empatia, não significa que o problema é nosso e que temos que resolvê-lo. Em um relacionamento saudável não existe uma pessoa dominante, os papéis estão em constante mudança e quem estiver mais estável naquele momento dará o suporte necessário no dia.

Desapegar é não nos identificarmos com as carências, nem com as escolhas ou antipatias do outro. Permanecemos com nosso eu maior e reconhecemos a existência dos sentimentos, mas eles não nos dominam. Assim conseguimos identificar o nosso real desejo e tomamos a nossa decisão alinhada com as nossas necessidades.

O equilíbrio entre dar e receber nos coloca inteiros, plenos e livres para sermos quem somos de verdade. Criando vínculos saudáveis sem buscarmos pelo salvador, nos sentirmos superior a alguém, nem nos colocarmos como vítima. Sabemos ser fortes e, ao mesmo tempo, aceitando o apoio dos outros. É Importante mantermos o nosso coração aberto nesse contínuo processo de aprendizado em busca do autoconhecimento.

Assim é!

Deixe nos comentários o que você faz para ter relacionamentos saudáveis.

Sobre

Terapeuta Holística, Psicóloga e Master de ThetaHealing pelo Instituto Think, com ampla experiência clínica e com grupos terapêuticos desde 1999. Aprendi a atrair a minha família de alma e a me rodear de pessoas que apoiam a manifestar meu propósito de alma.

Podcasts

listen-in-spotify
listen-in-soundcloud

Newsletter