Você prefere arrancar o Band Aid de uma vez ou aos poucos?

Um dia qualquer acontece alguma coisa, um descuido, e você se machuca. Nada muito grande ou sério, então você limpa, cuida do ferimento e coloca por cima um Band Aid. Que tem a função de proteger o local contra sujeira, germes, atrito e assim corre menos risco de infeccionar e virar algo pior. Passa o tempo e você se lembra que precisa tirar o curativo. E pensa: arranco de uma vez só ou vou tirando aos pouquinhos? De qual maneira dói menos?

Sinceramente? Não sei responder. Uns preferem retirar de uma vez, outros bem devagar. Se você sair perguntando por aí, cada um vai lhe responder uma coisa. Às vezes a pessoa arrancava de uma vez e hoje em dia, retira aos poucos, algo a fez mudar de ideia. Essa é uma questão muito simples, até banal do nosso dia a dia, para ficarmos refletindo. Mas é para mostrar que nós somos indivíduos únicos, com gostos, opiniões, vivências pessoais só nossas.

Se alguém te perguntasse hoje como você prefere arrancar o Band Aid você saberia a resposta? Assim de prontidão ou teria que pensar?

A resposta para essa pergunta ou qualquer outra, que alguém faça ou que a gente mesmo queira saber, só conseguimos a partir do momento que a gente se conhece. E se conhecer às vezes dói. Dói porque não estamos preparados. Porque não estamos acostumados a olhar para dentro de nós e a escutar tudo o que se passa em nosso ser.

E fazer isso também é difícil porque temos que colocar o dedo na ferida, e nem sempre, queremos. Então vamos deixando pra lá, deixando pra lá, todo dia um pouquinho mais até que não nos reconhecemos mais. Não sabemos do que gostamos, quais nossos desejos, esperanças, objetivos, quais as nossas frustrações, as nossas crenças, nossos defeitos e qualidades. Estamos na sorveteria e não temos a menor ideia de qual sabor escolher. Vamos apenas seguindo como a maré nesse sobe e desce diário.

O curativo protege, mas também impede de olharmos para dentro. E quanto menos olhamos para nós, porque temos medo de ver a nossa essência, menos evoluímos, menos aprendemos com nosso comportamento, com as nossas falhas, e menos sabemos onde queremos chegar. E ficamos assim paralisados, criando universos negativos, simplesmente pelo receio de tentar ser melhor.

Até mesmo porque se conhecer dá trabalho, tem que dedicar tempo, compaixão, cuidado, carinho. É uma jornada constante e que nunca terá um fim. E na maioria das vezes a gente não quer ter mais trabalho nessa vida, que nem sempre é fácil com tantos afazeres não é mesmo?! Sem falar que estamos em constante mudança. Provocada por nós mesmos ou pelos acontecimentos externos a nossa volta.

Mas quando isso passar pela cabeça, pensa que esse tempo todo está sendo dedicado à pessoa mais importante da sua vida, que é você! E nos conhecer nos ajuda a repensar nossas atitudes, aumentar a nossa coragem, trabalhar nossos pontos negativos, consolidar as nossas qualidades, trazendo diversas realizações para a nossa vida e para todas as pessoas que estão a nossa volta.

Assim é!

E você como prefere arrancar o Band Aid? Deixe nos comentários se é de uma vez ou aos poucos.

Sobre

Terapeuta Holística, Psicóloga e Master de ThetaHealing pelo Instituto Think, com ampla experiência clínica e com grupos terapêuticos desde 1999. Aprendi a atrair a minha família de alma e a me rodear de pessoas que apoiam a manifestar meu propósito de alma.

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