Só a partir do momento em que experimentamos um sentimento, que somos capazes de receber esse mesmo sentimento de outras pessoas. Porque se a gente não conhece uma sensação, qualquer coisa que vier vamos achar ser o que merecemos, ainda mais quando falamos de amor. De nada adianta ficarmos procurando fora de nós se ainda não encontramos o amor que sentimos por nós mesmos.
O primeiro passo para sermos amados como merecemos é desenvolver e cultivar diariamente o nosso amor-próprio. Que como o nome mesmo diz, é próprio do nosso ser. É sermos os agentes capazes de nos nutrirmos desse sentimento. De reconhecermos todo o nosso potencial, as nossas qualidades, entender e trabalhar os nossos defeitos.
Semelhante atrai semelhante. Se nós não gostamos de nós mesmos, é difícil esperar que alguém vá gostar. E assim vamos atraindo cada vez mais pessoas que reforçarão as nossas crenças de menos valia, de que não merecemos ser amados, que somos inferiores. Que vão nos rejeitar, vão nos maltratar. Essa falta de amor sempre vai fazer com que aceitemos menos do que merecemos, menos do que desejamos. Qualquer migalha que alguém nos dá já achamos que é muito e nos damos por satisfeito, mesmo, no fundo sabendo e esperando por mais.
Ou se de repente atrairmos alguém que tenha um amor genuíno por nós, não seremos capazes de acreditar e receber esse amor. Porque a nossa autoestima estará tão baixa que não vamos confiar, vamos sempre colocar algum obstáculo.
E isso acontece em todos os tipos de relações que temos, não só amorosas. Pode ser no trabalho em que, por exemplo, seu superior te destrate, sempre desmerecendo o seu esforço e te colocando como incapaz. Pode ser uma amizade tóxica, que só te procura quando precisa de algum favor e depois ainda fala mal de você para as outras pessoas.
Porque a falta de amor-próprio afeta diretamente a nossa autoestima nos deixando com sentimentos de inferioridade, de incapacidade, nos tornando cada vez mais críticos com nós mesmos. E gerando em nós uma frustração por estarmos em uma situação que não queremos. Mas, ao mesmo tempo, não vemos saída.
E o ponto aqui para encontrarmos o nosso amor-próprio é nos aceitarmos. Enxergar o ser humano que somos, com nossos defeitos, nossas qualidade e com empatia olharmos em como podemos trabalhá-los. Perceber a forma que falamos com nós mesmos importa muito. Se é de uma maneira carinhosa, com compaixão ou se o tempo todo estamos nos ofendendo, nos comparando e nos diminuindo. Refletir como nos expressamos, se é de maneira clara, expressando nossos sentimentos, sabendo nos posicionar diante das situações ou se simplesmente deixamos que nos tratem de qualquer maneira.
Lembre-se que o universo é um eco e tudo o que falamos e sentimos ressoa e volta para nós. Então se vibramos no medo, na escassez, na inferioridade, na falta de amor é isso que vai voltar para nós.
Já vamos começar agora a aumentar o nosso amor-próprio comemorando todas as nossas pequenas conquistas. Acreditando cada vez mais em nós mesmos e na nossa capacidade. Nos elogiando mais e nutrindo admiração por nós mesmos.
Assim é!
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