Nosso potencial é infinito. Todos nós temos a energia do novo, de fazer o novo, de começar e de realizar.
Mas nem sempre deixamos que essa potência divina floresça. Preferimos ficar na nossa caixa, vivendo dentro dela e rodeados pelos limites que foram impostos pelos outros ou por nós mesmos. Por essa linha, seja ela real ou imaginária, que nos separa de experienciar uma vida com entusiasmo, aventura, felicidade, coisas novas.
Escolhemos a zona de conforto, o mesmo de sempre, a vida monótona, a procrastinação. E nem nos damos conta que nos tornamos vítimas do medo e do apego. Um apego que quase sempre nos mantém no sofrimento, no receio do desconhecido, na ansiedade com a mudança.
Preferimos uma vida ordinária ao invés de obtermos o máximo dela, de agradecermos pela oportunidade de viver os nossos sonhos.
Essa forma limitada de viver a vida nos coloca sempre na expectativa do pior, de descrença e desesperança. Ficamos presos em uma armadilha que nos coloca sempre na espera pelo pior. Esse sofrimento, normalmente, vem das camadas do nosso inconsciente por causa dos traumas vividos na infância. E quando escolhemos olhar para o medo e todas as nossas emoções, sem nos perdermos nelas, mas sim acolhendo essa parte ferida com amor, conseguimos soltar o passado e viver com mais otimismo.
Temos a tendência de fazer as coisas como conhecemos, como nos foi ensinado, como aprendemos que seria o correto. Porque é mais fácil fazer o que já conhecemos do que aprender uma coisa nova. Só que o esforço é sempre nosso e de mais ninguém. E sim, nós temos a capacidade de mudar o que somos para o bem maior. Ao fazer isso conseguimos ultrapassar esses limites impostos, saímos do domínio do nosso ego e passamos a entender e buscar o que realmente o nosso coração deseja.
Para que isso aconteça de verdade, muitas vezes, precisamos mudar nossos hábitos. E isso nem sempre é fácil. Até percebemos as nossas dificuldades, mas nos sabotamos, damos desculpas para não fazer, ou colocamos a culpa nos acontecimentos, ou em alguém. Como se a responsabilidade de nossas atitudes e escolhas não fosse nossa. É preciso ficarmos alerta com nosso comportamento o tempo todo, até que o novo hábito seja incorporado em nosso ser.
E isso dá trabalho. Sair da nossa zona de conforto, como o próprio nome diz, é sair do local onde nos sentimos confortáveis. Porque não quer dizer que seja o melhor lugar, onde estamos realmente felizes, ou onde somos a nossa melhor versão. Muitas vezes, só estamos acostumados com aquela realidade e achamos que está bom do jeito que é. Não percebemos que fora dessa caixa existe uma vida onde seremos mais felizes e plenos.
Por isso é importante olharmos além, trabalhar isso dentro de nós, enxergar as oportunidades benéficas que se apresentam em nossa vida e aproveitá-las. Darmos o nosso melhor sempre, nos dedicarmos, nos entregarmos ao que propomos fazer. Estarmos presentes de corpo, alma e coração em tudo o que fazemos e em nossos relacionamentos.
É trabalhoso, mas os efeitos são transformadores. E quando damos o nosso melhor em tudo que realizamos temos menos arrependimentos, pensamos menos nos “e se”. Porque sabemos que desempenhamos o nosso melhor naquele momento, com os recursos e conhecimento que tínhamos. E isso faz com que cada encontro tenha valido a pena.
Assim é!
O que você faz para sair da zona de conforto? Deixe nos comentários algum exemplo das suas atitudes.